Para onde vai meu dinheiro?

Autor: Patrícia Donato, especialista em finanças pessoais e idealizadora do blog adonadodinheiro.com.br.

Sabe aquela sensação de bolso furado ou de que existe despesa fantasma?

Você não sabe onde foi parar aquele dinheiro da carteira? Ou mesmo na conta bancária, nunca sobra nada?

Se você sabe ou conhece alguém assim, bem-vindo à realidade caro leitor!

Quero lhe falar da importância de conhecer toda e qualquer despesa, para que você seja a dona ou o dono do seu dinheiro e não escravo dele.

Os números que retratam a prática, do uso do dinheiro, pela maioria da população brasileira são alarmantes.

Veja, 9 em cada 10 pessoas não sabem onde gastam seu dinheiro, elas consideram que o descontrole se deve aos constantes imprevistos que surgem ao longo do mês e do ano. Mas imprevistos são da vida, não são para esta ou aquela pessoa, todos temos acesso a eles, infelizmente. E vamos além, 20% da renda dos brasileiros são usados para pagar juros, seja de algum empréstimo para fôlego financeiro ou uso do limite do cheque especial, a questão é que as pessoas destinam esses 20% para pagar algo que não tem valor algum, são só consequências de maus hábitos ou péssimas escolhas financeiras.

E como mudar isso?

Segue algumas sugestões que já funcionam para muitas pessoas:

Mapear: Comece pela primeira semana, anote todos seus gastos seja um café na esquina ou uma compra pensada há meses. Tudo mesmo. Anote ou use um aplicativo de celular desses gratuitos. É importante validar no que você gasta porque é daí que sairão suas novas escolhas. Observe quando você compra por impulso ou por emoção. O que desencadeia o processo de compra? Liste tudo, decisões, comportamentos, desculpas criadas para o consumo e etc.

Disciplinar-se: Essa será uma decisão pessoal. Quando você enxerga onde o dinheiro está indo e isso não o satisfaz, é hora de criar o novo rumo. Uma prática que tenho é fazer uma logística das coisas, se vou a uma reunião de negócios pergunto à pessoa que me aguarda se no endereço dela tem vagas para estacionar ou se tem estacionamento conveniado, isso ajuda muito. Eu estou escolhendo pagar 15 reais ou 5 reais de estacionamento. Não parece muito, mas no final do mês faz muita diferença. Conhecendo sua rotina e no que você usa seu dinheiro, faça essas novas escolhas, use a criatividade para poupar, literalmente. Um pequeno esforço diário para a realização de algo maior, pense nisso.

Criar metas financeiras: E por último, liste suas metas financeiras o quanto antes. Tenha um objetivo real para daqui a 6 meses (o curto prazo), até 2 anos (o médio prazo) e acima disso, sugiro 5 anos, que representa o longo prazo. Não importa qual seja a meta financeira, pode ser aquela viagem dos sonhos, um curso, trocar os móveis de um cômodo ou do seu escritório, pode ser um projeto comunitário, você quem decide. Afinal, o dinheiro investido é seu!

Em Educação financeira duas premissas são essenciais: o planejamento e a disciplina.

Se quer realizar ou adquirir algo, planeje e siga o plano. É assim que funciona, e de tão simples que parece, as pessoas não fazem. Experimente!

Lembre-se: “O que pode ser medido pode ser melhorado.” (Peter Drucker)

Eu sou Patrícia Donato, especialista em finanças pessoais e idealizadora do blog adonadodinheiro.com. Viver já é bom, mas viver tranquila financeiramente, é ainda melhor!

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